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MadeiraPorcelanatoDestaquesElevadorCofre na recepçãoTerraço na coberturaCoz. AmericanaElevad. de serviçoHidrômetro Ind.Portão Eletrôn.TV a CaboCortinas blackoutInternetWi-Fi grátis nas áreas públicasWi-Fi grátis nos quartosIdiomas faladosInglêsPortuguêsAcessibilidadeQuartos acessíveisRota acessível para cadeira de rodas até o elevadorBalcão de recepção acessível para cadeira de rodasOpções nos arredoresPontos de referênciaSão Paulo - Itaim BibiShopping Eldorado – 25 min de caminhadaRua Augusta – 33 min de caminhadaParque Ibirapuera – 34 min de caminhadaMuseu da Casa Brasileira – 4 min de caminhadaEsporte Clube Pinheiros – 14 min de caminhadaShopping Center JK Iguatem – 17 min de caminhadaMuseu Brasileiro da Escultura – 18 min de caminhadaJockey Club de São Paulo – 24 min de caminhadaParque Alfredo Volpi – 25 min de caminhadaAvenida Engenheiro Luís Carlos Berrini – 26 min de caminhadaOpções de transporteSão Paulo (CGH-Congonhas) – 10 min. de carro: 7,2 kmSão Paulo (GRU-Guarulhos - Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro) – 32 min. de carro: 33,2 kmEstação Cidade Jardim de São Paulo – 11 min. de caminhada: 0,9 kmEstação Vila Olímpia de São Paulo – 21 min. de caminhada: 1,7 kmEstação Hebraica-Rebouças de São Paulo – 29 min. de caminhada: 2,4 kmEstação Faria Lima – 23 min. de caminhada: 1,9 kmA história do bairro do Itaim BibiÉ consenso afirmar que a história do bairro do Itaim Bibi começa em 1896 com a aquisição, por parte do General José Vieira Couto de Magalhães, de uma extensão de 120 alqueires na região atualmente conhecida como Itaim Bibi. A propriedade, que pertencia a Bento Ribeiro dos Santo Camargo, era de terras varzeanas, de pouco valor: além de inundáveis, eram consideradas insalubres. Sua função principal era recreativa, para caçar e pescar. As árvores frutíferas, principalmente jabuticabeiras, abasteciam a mesa dos proprietários.Embora jamais tenha se casado, teve um filho com uma índia do Pará, batizado como José Couto de Magalhães, "o Mameluco". O filho do General apreciava muito a região, e construiu diversas benfeitorias, mas sua morte prematura o impediu de realizar todas as obras que desejava.Um dos irmãos do General, o Dr. Leopoldo Couto de Magalhães, consolidou a ocupação definitiva da Chácara, adquirindo as terras em 1907 por 30 contos de réis e fixando residência com sua família. As terras permaneceram sob controle dos Couto de Magalhães até 1916, quando após o falecimento do Dr. Leopoldo a Chácara foi retalhada entre seus herdeirosOs proprietários das primeiras chácaras eram:João Inácio de Mendonça, cujas terras iam da av. São Gabriel à rua Brasília;Salvatore Laspina, comprou terras na rua Renato Paes de Barros;Salvatore Romeu, da rua Bandeira Paulista à rua Urussuí;Santo Patané, da rua João Cachoeira até a rua Luís Dias;Leonardo Masumece, mais conhecido como "Cabrero", tinha uma chácara que ia da rua Luís Dias à Clodomiro Amazonas;Antônio Aguiar comprou a Chácara das Pêras, na rua Prof. Atílio Innocenti, com 220 mts. de frente para a rua Leopoldo Couto de Magalhães, indo além da rua Clodomiro Amazonas;Inácio Estrano ficou com a área da rua Renato Paes de Barros com Santo Amaro;Na rua da Ponte (atua Rua Clodomiro Amazonas) estabeleceram-se as famílias que criavam vacas, os Parrilos;O Sr. Jacinto Barbosa, na área hoje ocupada pelo Hipermercado Extra;A chácara d D. Candinha ficava onde hoje é a E.E.P.G. Aristides de Castro;O Sr. Ferreira, que fornecia leite, tinha chácara onde está localizado o Colégio das Carmelitas, N.S. do Carmo;Salvador Bauleo, teve chácara de flores, onde se encontra o Hipermercado Extra;A chácara do Sr. Aguiar ficava entre as ruas Atílio Innocenti e Leopoldo Couto de Magalhães, onde se encontra a Escola Bem-me-quer;A chácara da família Calli (rua Bandeira Paulista até Juscelino Kubitschek), ficava na rua Itapera.As chácaras produziam verduras -comercializadas pelos próprios chacareiros- para o abastecimento local e dos bairros vizinhos. A procura por leite fresco também era muito grande, e logo surgiram intermediários que a compravam do produtor e a distribuíam em domicílio. A ocupação da parte da várzea próxima ao Rio Pinheiros, vai se prender às atividades exercidas pelos barqueiros , pelos portos de areia e pelas olarias.A VárzeaÀs margens do Rio Pinheiros estendia-se um imenso capinzal. O Rio era fonte de três atividades: a retirada de areia (feita em barcaças de até 11m de comprimento), os portos de areia e olarias, que forneciam areia, tijolos e telhas para as construções.A enchenteComo conseqüência da histórica enchente de 1929 o trabalho dos barqueiros ficou paralisado durante três meses, os trilhos do bonde foram arrancados, e inúmeras casas foram destruídas.A "The São Paulo Tramway Light and Power Company Ltd"., que foi autorizada pela lei estadual nº 2.249 de 27 de novembro de 1927, "a canalizar, alargar e retificar, aprofundar os leitos dos rios Pinheiros e seus afluentes", retificou o rio, colocando dragas para aprofundar o leito. A exploração da areia do fundo do rio foi paralizada. A partir de 1938 os portos deixaram de funcionar e passaram a explorar areia de mina "caba", primeiro no local hoje ocupado pela rua Ramos Batista, do outro lado da av. Juscelino Kubitschek, depois tiveram que comprar chácaras, onde o terreno possibilitasse a exploração de areia; chegaram a se instalar até na Chácara Santo Antônio (Santo Amaro).A formação do bairroO loteamento das chácaras foi realizado pelo filho do Bibi, o Dr. Arnaldo Couto de Magalhães. Os lotes, geralmente de 10m x 50m, eram vendidos a prazo, e adquiridos principalmente por pequenos comerciantes, homens de ofício e empregados do comércio.Oficialmente, o subdistrito do Itaim nasceu em 1934, ao ser aprovada a Lei nº 6.731 de 4 de outubro de 1934, deixando de pertencer a Pinheiros. Em 1935 foi transferido para o Jardim Paulista.A sede da Chácara ItaimA sede da Chácara Itaim, cuja entrada era na altura da rua Clodomiro Amazonas , ia além da rua Iguatemi, chegando até as ruas Aspásia e Sertãozinho. Foi adquirida em 1927 pelo Dr. Brasílio Marcondes Machado, que instalou ali o Sanatório Bela Vista. Em 1944 o Sanatório Bela Vista foi vendido para o Instituto Achê, que era dirigido pelos doutores Solano Pereira e Mário Yahn. Em 1977 a propriedade mudou novamente de dono, passando a ser do advogado Flávio Solano Pereira. Em 1982 a Casa Grande foi tombada, mas nunca foi restaurada. Pouco resta atualmente da sede da Chácara Itaim. No local há um estacionamento, e o terreno é alvo da especulação imobliária.VerticalizaçãoO saneamento e canalização do Córrego do Sapateiro, na década de 1970, deu origem a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, e valorizou o bairro. Esgotadas as áreas disponíveis em outros bairros, as imobiliárias voltaram-se então para o Itaim, fundamentalmente pela ausência de restrições impostas pelo loteamentoLocalizado próximo aos bairros dos Jardins e Morumbi, o Itaim Bibi é hoje um bairro nobre. O seu núcleo inicial de residências, quitandas, açougues, padarias e farmácias se modificou progressivamente. O comércio ampliou-se, deixou de servir somente à região e passou a atender também outras áreas, perdendo sua característica de bairro popular.